Alunos do ensino superior do Instituto Nacional de Educação de Surdos estão sem aulas por falta de intérpretes de Libras
Aprovados em concurso aberto no final do ano passado ainda não foram empossados. Aulas foram suspensas no dia 25 de abril.
Desde
o último dia 25, alunos do ensino superior do Instituto Nacional de
Educação de Surdos estão com aulas suspensas, sem previsão para retorno.
O motivo é a falta de intérpretes de Língua Brasileira de Sinais,
problema que ocorre desde o início do ano, quando o contrato com uma
empresa terceirizada que fornecia os profissionais foi suspenso. Em
dezembro do ano passado, foi aberto um edital para a contratação de 28
intérpretes, entre outros profissionais. O resultado final com a lista
dos aprovados foi divulgado no dia 20 de março pelo Instituto AOCP,
organizador do concurso, mas até agora não há previsão para que os
concursados sejam empossados. As aulas do ensino fundamental e médio não
foram afetadas até o momento. De acordo com o coordenador geral da
Associação dos Servidores do Ines, Adriano Carmelo, o ensino superior
foi o mais atingido porque há alunos ouvintes nas turmas. Nelas, a
presença de intérpretes de Libras é fundamental, pois não há condições
de os professores ministrarem as aulas em português e na língua de
sinais ao mesmo tempo. Segundo Carmelo, desde o início do semestre,
alunos voluntários ajudam na tradução das aulas.
“Trabalhamos na educação superior com estudantes ouvintes e surdos. É praticamente impossível que o docente se comunique com os dois públicos com duas línguas de estruturas diferenciadas, então o intérprete é fundamental. Houve uma tentativa de superar esse problema a partir de um trabalho voluntário dos próprios estudantes, mas isso não tem sido muito eficiente”, explica o coordenador.
De acordo com Carmelo, uma reunião está marcada para a próxima quinta-feira entre diretoria e a associação de servidores com o objetivo de avaliar a continuidade do semestre, que terminaria somente em julho. O Ministério da Educação não foi encontrado para comentar o assunto.
“Trabalhamos na educação superior com estudantes ouvintes e surdos. É praticamente impossível que o docente se comunique com os dois públicos com duas línguas de estruturas diferenciadas, então o intérprete é fundamental. Houve uma tentativa de superar esse problema a partir de um trabalho voluntário dos próprios estudantes, mas isso não tem sido muito eficiente”, explica o coordenador.
De acordo com Carmelo, uma reunião está marcada para a próxima quinta-feira entre diretoria e a associação de servidores com o objetivo de avaliar a continuidade do semestre, que terminaria somente em julho. O Ministério da Educação não foi encontrado para comentar o assunto.
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