RYBENINHA

RYBENINHA
SINAL: BEM -VINDOS

DÊ-ME TUA MÃO QUE TE DIREI QUEM ÉS



“Em minha silenciosa escuridão,
Mais claro que o ofuscante sol,
Está tudo que desejarias ocultar de mim.
Mais que palavras,
Tuas mãos me contam tudo que recusavas dizer.
Frementes de ansiedade ou trêmulas de fúria,
Verdadeira amizade ou mentira,
Tudo se revela ao toque de uma mão:
Quem é estranho,
Quem é amigo...
Tudo vejo em minha silenciosa escuridão.
Dê-me tua mão que te direi quem és."


Natacha (vide documentário Borboletas de Zagorski)


SINAL DE "Libras"

SINAL DE "Libras"
"VOCÊ PRECISA SER PARTICIPANTE DESTE MUNDO ONDE MÃOS FALAM E OLHOS ESCUTAM, ONDE O CORPO DÁ A NOTA E O RÍTMO. É UM MUNDO ESPECIAL PARA PESSOAS ESPECIAIS..."

LIBRAS

LIBRAS

LIBRAS

LIBRAS
"Se o lugar não está pronto para receber todas as pessoas, então o lugar é deficiente" - Thaís Frota

LIBRAS

LIBRAS
Aprender Libras é respirar a vida por outros ângulos, na voz do silêncio, no turbilhão das águas, no brilho do olhar. Aprender Libras é aprender a falar de longe ou tão de perto que apenas o toque resolve todas as aflições do viver, diante de todos os desafios audíveis. Nem tão poético, nem tão fulgaz.... apenas um Ser livre de preconceitos e voluntário da harmonia do bem viver.” Luiz Albérico B. Falcão

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS
“ A língua de sinais anula a deficiência e permite que os sujeitos surdos constituam, então, uma comunidade linguística minoritária diferente e não um desvio da normalidade”. Skliar

sábado, 8 de setembro de 2012

FILME "COLEGAS"


Cinema 
 
O filme "Colegas", de Marcelo Galvão, foi o que recebeu, até agora, a recepção mais calorosa do público do Festival de Gramado. Exibido nesta segunda-feira (14), o road movie sobre três jovens com síndrome de Down é, segundo o diretor, direcionado à família e ao público infanto-juvenil, mas foi aplaudido de pé no final da exibição por uma plateia composta por uma maioria de adultos. Narrado por Lima Duarte, o filme retrata a aventura de Stalone, Aninha e Márcio que fogem do instituto onde vivem para realizar seus sonhos: ver o mar, casar e voar, respectivamente.

Em conversa com o UOL, horas antes da exibição do longa, Galvão contou que foi criado com um tio que tem síndrome de Down, mas a ideia é que a condição fosse parte e não o foco da história. "Passei minha infância com uma pessoa fantástica. Uma criança no corpo de um adulto. Não queria fazer um filme sobre o Down, mas um filme para cima, como eu via meu tio". Inspirados por "Thelma & Louise", os protagonistas fazem loucuras como roubar um carro e assaltar um posto de gasolina, mas, para eles, tudo não passa de uma brincadeira.

O filme de Ridley Scott não é o único citado no quinto filme de Galvão. "Colegas" faz citações a diversos filmes, umas bem óbvias, como "Cidade de Deus" e "MIB - Homens de Preto", e outras mais subliminares, como "Blade Runner".

Em entrevista coletiva na tarde desta terça-feira (14), o diretor disse que testou mais de 300 atores com síndrome de Down até chegar nos três principais, Ariel Goldenberg, Breno Viola e Rita Pokk. Após serem escolhidos, os atores ensaiaram por quatro anos até que estivessem prontos para os personagens. "Quando eu estava triste, a Aninha também estava e quando eu ficava feliz, ela também", contou Rita, emocionada, sobre a preparação para sua personagem.

Ariel e Rita, que são casados fora das telas e vieram a Gramado para ajudar da divulgação do filme, estão confiantes em relação à aceitação do público e crítica em relação ao filme. "Quando ganhar o Kikito, vou dedica-lo à minha mãe, que me ajudou a decorar as falas", disse Pokk. "Vai fazer muito sucesso", acredita Ariel. Ariel também confia que o filme possa receber uns cinco Oscars e ainda fez questão de citar sua frase preferida do filme que faz referência ao clássico "Pulp Fiction": "Everybody be cool, this is a robbery!" (Fiquem calmos, isto é um assalto).

A atriz Juliana Didone mostrou entrosamento com os protagonistas e disse que não pensou duas vezes em aceitar participar do filme. Ela vive uma jornalista sensacionalista que acompanha a fuga do trio. "Toparia fazer uma árvore. Foi uma experiência que vou levar para sempre", afirmou. "Colegas", que ainda tem Daniele Valente e Leonardo Miggiorin no elenco, tem previsão de estreia para novembro deste ano.

Audiodescrição
A exibição de "Colegas" também trouxe uma novidade a esta edição de Gramado. Os organizadores do evento ofereceram o recurso da audiodescrição, que beneficia deficientes visuais, pessoas com síndrome de Down, problemas neurológicos ou dificuldades de memorização. "Saneamento Básico", em 2007, já havia usado o recurso em Gramado. Com a iniciativa, uma fila de 25 deficientes visuais se formou no Palácio dos Festivais, na noite desta segunda (13), para acompanhar a exibição.
 
 19/08/2012 - 00h17

'Colegas', longa sobre amigos com síndrome de Down, vence Festival de Gramado

 

"Colegas", de Marcelo Galvão, foi escolhido o melhor filme nacional pelos jurados do 40º Festival de Cinema de Gramado, encerrado neste sábado (18).
A festa de premiação aconteceu neste sábado (18), no Palácio dos Festivais da cidade da serra gaúcha.
O longa, protagonizado por três atores com síndrome de Down, é um "road movie" em chave cômica. Nele Stalone (Ariel Goldenberg), Aninha (Rita Pokk) e Márcio (Breno Viola) fogem no carro do jardineiro do instituto em que vivem para tentar realizar seus sonhos: ver o mar, casar e voar, respectivamente. Eles saem para a aventura após assistirem a "Thelma & Louise".



O filme paulista deve estrear em novembro no circuito, caso consiga captar R$ 1,5 milhão para ajudar no marketing e na distribuição.
"Colegas" bateu aquele que parecia um favorito certeiro, "O Som ao Redor", de Kleber Mendonça Filho, que parecia caminhar para sair com os prêmios principais.
O pernambucano, porém, não saiu de mãos abanando. Ao contrário. Seu longa foi o mais premiado dentre os brasileiros.
Kleber Mendonça Filho levou para casa quatro troféus: foi o melhor filme para o júri da crítica e para o júri popular, além de ter levado os Kikitos de direção e de desenho de som.
O prêmio de melhor roteiro foi para Pedro Bial, por "Jorge Mautner - O Filho do Holocausto", documentário cuja direção o jornalista assina com Heitor D'Alincourt.
Vários atores oriundos do teatro foram consagrados na premiação nacional.
Sabrina Greve foi a melhor atriz de curta-metragem, por "O Duplo", de Juliana Rojas. Fernanda Vianna foi agraciada com o Kikito de melhor atriz por "O Que Se Move", de Caetano Gotardo, e Marat Descartes, o melhor ator, por "Super Nada", de Rubens Rewald e Rossana Foglia.
Entre os filmes latinos, "Artigas, La Redota", de César Charlone, ganhou em todas as principais categorias.
Charlone, uruguaio radicado no Brasil, é reconhecido por seu trabalho como diretor de fotografia -ele foi indicado ao Oscar em 2004 por "Cidade de Deus", de Fernando Meirelles e Kátia Lund.
Veja abaixo a lista completa dos ganhadores do festival, que neste ano teve entre seus homenageados Arnaldo Jabor, vencedor, em 1973, da primeira edição do evento gaúcho, com "Toda Nudez Será Castigada".
Curtas-metragens
Melhor desenho de som
Gabriela Bervian ("Casa Afogada")
Melhor Trilha Musical
Marcos Azambuja ("Funeral à Cigana")
Melhor Direção de Arte
Iara Noemi e Gilka Vargas ("Casa Afogada")
Melhor Montagem
Di Melo e Gustavo Forte Leitão ("O Imorrível")
Melhor Fotografia
Bruno Polidoro ("Casa Afogada")
Melhor Roteiro
Marcelo Matos de Oliveira ("Menino do Cinco")
Melhor Atriz
Sabrina Greve ("O Duplo")
Melhor Ator
Thomas Vinícius de Oliveira ("Menino do Cinco")
Prêmio Especial do Júri
"A mão que Afaga", de Gabriela Amaral Almeida
Melhor Filme Júri Popular
"Menino do Cinco", de Marcelo Matos de Oliveira e Wallace Nogueira
Melhor Diretor
Gilson Vargas ("Casa Afogada")
Melhor Filme
"Menino do Cinco", de Marcelo Matos de Oliveira e Wallace Nogueira
Prêmio Canal Brasil - Melhor Filme
"Menino do Cinco", de Marcelo Matos de Oliveira e Wallace Nogueira
Longa-metragem Estrangeiro
Melhor Fotografia
Boris Peters e Larry Peters ("Leontina")
Melhor Roteiro
Eduardo del Llano Rodríguez ("Vinci")
Melhor Ator
Jorge Esmoris ("Artigas, La Redota")
Menção Honrosa
"Vinci"
Menção Especial
"Artigas, La Redota"
Melhor Filme Júri Popular
"Artigas, La Redota"
Melhor Diretor
César Charlone ("Artigas, La Redota")
Melhor Filme
"Artigas, La Redota"
Júri da Crítica
Melhor Curta-metragem
" Menino do Cinco", de Marcelo Matos de Oliveira e Wallace Nogueira
Melhor Longa Estrangeiro
" Artigas, La Redota", de César Charlone
Melhor Longa Brasileiro
" O Som ao Redor", de Kleber Mendonça Filho
Longa-metragem brasileiro
Melhor Desenho de Som
Kleber Mendonça Filho e Pablo Lamar ("O Som ao Redor")
Melhor Trilha Musical
André Abujamra ("Futuro do Pretérito: Tropicalismo Now!")
Melhor Direção de Arte
Zenor Ribas ("Colegas")
Melhor Montagem
Leyda Napole ("Jorge Mautner - O Filho do Holocausto")
Melhor Fotografia
Gustavo Hadba ("Jorge Mautner - O Filho do Holocausto")
Melhor Roteiro
Pedro Bial ("Jorge Mautner - O Filho do Holocausto")
Melhor Atriz
Fernanda Vianna ("O Que se Move")
Melhor Ator
Marat Descartes ("Super Nada")
Prêmio Especial do Júri
Breno Viola, Rita Pokk e Ariel Goldenberg ("Colegas")
Melhor Filme Júri Popular
" O Som ao Redor", de Kleber Mendonça Filho
Melhor Diretor
Kleber Mendonça Filho ("O Som ao Redor")
Melhor Filme
" Colegas", de Marcelo Galvão
 http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/1139730-colegas-longa-sobre-amigos-com-sindrome-de-down-vence-festival-de-gramado.shtml

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