RYBENINHA
DÊ-ME TUA MÃO QUE TE DIREI QUEM ÉS
“Em minha silenciosa escuridão,
Mais claro que o ofuscante sol,
Está tudo que desejarias ocultar de mim.
Mais que palavras,
Tuas mãos me contam tudo que recusavas dizer.
Frementes de ansiedade ou trêmulas de fúria,
Verdadeira amizade ou mentira,
Tudo se revela ao toque de uma mão:
Quem é estranho,
Quem é amigo...
Tudo vejo em minha silenciosa escuridão.
Dê-me tua mão que te direi quem és."
Natacha (vide documentário Borboletas de Zagorski)
SINAL DE "Libras"
quinta-feira, 30 de setembro de 2021
Quem são os surdos e os surdos cegos? - 1º/10/2021
MEC lançará a segunda edição do curso de aperfeiçoamento para professores bilíngues
A formação será realizada na modalidade de educação a distância e tem previsão para ter início em novembro
O Governo Federal lançará, por meio do Ministério da Educação (MEC) e da Universidade Federal do Cariri (UFCA), a segunda edição do Curso de Formação de Professores Bilíngues para Surdos. A formação será realizada na modalidade de Educação a Distância (EaD) e tem previsão para ter início em novembro deste ano.
O objetivo do curso é qualificar a formação de profissionais da educação envolvidos no ensino de estudantes surdos, além de abordar e debater a respeito de temas relacionados às políticas e legislações brasileiras, currículo escolar bilíngue, pedagogia surda, entre outros.
Dessa forma, o público-alvo da formação são professores que trabalham com estudantes surdos na educação básica e/ou na educação bilíngue. O curso estará disponível tanto para professores que atuam na rede pública como para professores que atuam na rede privada, desde que sejam profissionais que trabalhem na área de educação de surdos.
A formação tem carga horária de 90 horas. A previsão é de que as aulas tenham início em 10 de novembro e terminem em 31 de março de 2022 (contando com o recesso de fim de ano que ocorrerá entre os dias 11 de dezembro e 15 de janeiro). As inscrições estarão disponíveis a partir do dia 04 de outubro, por meio do endereço eletrônico: https://forms.ufca.edu.br/.
Saiba mais sobre o curso.
FONTE: https://www.librasol.com.br/mec-lancara-a-segunda-edicao-do-curso-de-aperfeicoamento-para-professores-bilingues-de-surdos/?fbclid=IwAR1Kgc47HSC6BTs5NdNnhDkVLnRfflMeNlJndRtK3btL6wWFqW4Xw-10mTc
Oficina de LIBRAS: “Família e Libras: O aprendizado começa em casa” - 06/10 A 1º/12/2021
DIÁLOGO PORTUGAL - BRASIL: MEMÓRIAS E DESAFIOS DA ATILGP E ASTILP - 29/10/2021
LIBRAS: DESAFIOS E CONQUISTAS - 07/10/2021
quarta-feira, 29 de setembro de 2021
MESA REDONDA - NADA SOBRE NÓS, SEM NÓS SURDOS - 30/09/2021
quarta-feira, 22 de setembro de 2021
AÇAÍ COM LIBRAS TÁ ON! - 1º E 15/10/2021
1º WEBNAR EDUCAÇÃO ESPECIAL PARA INCLUSÃO - EDUCAÇÃO BILÍNGUE PARA SURDOS - 30/09/2021
Inscrição: https://forms.gle/gXdPZziU2EssC7PZ8
Link: https://www.youtube.com/watch?v=RPNhOBClhU0
Dunkin’ Donuts nega atendimento a americana por ser surda
A americana Shannon Heroux, que vive na Califórnia, compartilhou dois vídeos no TikTok após denunciar ter sido discriminada numa loja da rede de rosquinhas Dunkin’ Donuts por ser surda. De acordo com o site do programa Today, da emissora americana NBC, Heroux não foi atendida porque não conseguia se comunicar com a equipe da franquia.
Os vídeos foram compartilhados no dia 13 de setembro e logo se tornaram virais na plataforma chinesa de vídeos e chamaram a atenção para as dificuldades enfrentadas por pessoas surdas ou com deficiência auditiva durante a pandemia de covid-19. A primeira gravação já conta com 11 milhões de visualizações.
“Quando cheguei na frente [do balcão], desci minha máscara e disse rapidamente à funcionária: ‘oi, sou surda, como faço o pedido?’. Puxei minha máscara de volta e estava pronto para fazer o pedido”, conta a americana ao Today.Em conversa com o programa de TV, Shannon Heroux, que usa implante coclear e é capaz de ler lábios, explica que estava trabalhando no Uber quando decidiu parar numa loja do Dunkin’ Donuts para lanchar. Ao entrar no estabelecimento usando máscara e se aproximar do balcão não foi capaz de entender a funcionária, que estava falando atrás de uma barreira de acrílico.
Segundo Heroux, a atendente acenou para o gerente que, após alguns minutos, se aproximou e começou a falar com ela. Como o responsável pela loja estava falando usando máscara, atrás do acrílico e a certa distância, além de outros ruídos do local, ela não conseguiu entendê-lo.
“Eu disse a ele: ‘sou surda, não consigo ouvir você’. E ele continuava falando comigo. Eu sei dizer quando uma pessoa está falando porque a máscara se move, óbvio. Eu continuei dizendo: ‘não consigo ouvir você, preciso ler seus lábios’”, diz Shannon Heroux ao programa da NBC.
Ela diz que o gerente ficava gesticulando para a porta e “repetindo a mesma frase indefinidamente”. A americana presumiu que se tratava de uma brincadeira do tipo “tenha um bom dia”.
Heroux tentou pedir ajuda a um cliente que estava na fila atrás dela, mas também não conseguiu ouvi-lo através da máscara. Além disso, apesar de o estabelecimento permitir o uso de formulário para realização de pedidos, não havia caneta disponível.
“Percebi que ele estava apenas repetindo a mesma frase e depois da terceira vez eu disse: ‘então você não vai anotar meu pedido?’. E ele apenas balançou a cabeça negativamente. Meu coração afundou. Pensei: ‘o que eu fiz de errado?’. Então, saí do Dunkin’ e entrei no carro. Demorei um minuto para entender que meu serviço havia sido negado”, afirma Shannon Heroux ao Today.
Em comunicado enviado por e-mail ao programa de TV, a famosa rede americana de rosquinhas afirma que está “comprometida em criar um ambiente acolhedor” para os clientes.
“Levamos questões como essa muito a sério. Na Dunkin’, estamos empenhados em criar um ambiente acolhedor e tratar todos os clientes com dignidade e respeito. Entramos em contato com a cliente para nos desculparmos e estamos trabalhando ativamente com ela para resolver o problema”, diz o texto enviado pela Dunkin’ Donuts ao programa da NBC.
FONTE: https://www.librasol.com.br/dunkin-donuts-nega-atendimento-a-americana-por-ser-surda/?fbclid=IwAR3ndmVWY0uDBKnMLVEHY3guaORCGbvIvGjCyT02gCZZjyqTAfks7nRAWtg
terça-feira, 21 de setembro de 2021
SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA - 24/09/2021
Semana Alusiva ao Setembro Surdo - Escola Bilíngue: Avanços e Desafios - 26 A 30/09/2021
sábado, 18 de setembro de 2021
SETEMBRO AZUL: SIGNIFICADO DE LUTAS, VITÓRIAS E DIREITOS ADQUIRIDOS - 22 A 25/09/2021
Ideia legislativa para tornar Libras língua oficial do país vira PEC no Senado
Quando criança, a advogada Kamila de Souza Gouveia costumava acompanhar sua mãe ao trabalho. A mãe de Kamila era professora e dava aulas a crianças com deficiência em Sergipe. Na hora do recreio, as crianças iam brincar no pátio. Foi lá que, pela primeira vez, ela viu crianças surdas se comunicarem em Libras.
— Eu levava meu lanche e ia brincar também. Aprendi alguns sinais em libras, como lanche, professor, enfim, sinais do universo infantil — lembra.
Ao voltar para casa, Kamila fazia várias perguntas à mãe: por que aquela escola era diferente? Por que os estudantes surdos quase sempre conversavam apenas entre si?
Kamila levou as indagações vida afora. Cursou direito, e, em 2014, decidiu estudar a Língua Brasileira de Sinais (libras) no Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), o mais antigo do país. Em 2016, ingressou no mestrado na PUC-SP. Decidiu fazer sua dissertação sobre o tema “Libras, com primazia na infância, para todos”, e dedicou o trabalho aos surdos, “especialmente as crianças”.
Em agosto de 2019, quando terminou sua dissertação, Kamila tinha uma convicção: a língua brasileira de sinais deveria ser uma língua oficial brasileira. Kamila também achava que deveria ser ensinada desde a infância para todos, não apenas para os surdos.
— Não é justo que uma parte dos brasileiros se sintam como estrangeiros em seu próprio país — argumenta Kamila.
— Eu não sou parlamentar, sou apenas uma cidadã. O e-Cidadania era o caminho para mim.
Depois de cadastrar a ideia legislativa, a advogada montou uma campanha, a Oficializa Libras. Também criou páginas em redes sociais, fez camisas para divulgar a proposta, mandou mensagens. Ela tinha quatro meses para conseguir 20 mil votos. Seu prazo terminaria em dezembro, mas ainda faltavam muitos apoios.
— Dezembro é um mês parado, ninguém mais se lembraria da proposta.
Foi quando Kamila decidiu bater à porta do gabinete do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), de seu estado natal, e apresentar a ideia. Ela levou a pesquisa e falou da proposta legislativa.
A ideia de Kamila não alcançou os 20 mil apoios para que seguisse à Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH). Mas o senador Alessandro Vieira resolveu ‘adotar’ a proposta.
Outros 27 senadores também assinaram a PEC. Na justificativa, os parlamentares destacaram que “a presente Proposta de Emenda à Constituição foi apresentada como Ideia Legislativa no Portal e-Cidadania do Senado Federal pela Srta. Kamila de Souza Gouveia, atual Presidente da Comissão de Acessibilidade e Direito da Pessoa com Deficiência (CADPCD) da OAB/SE”.
— Meu sonho é que um dia sejamos um país bilíngue. Eu acho que o aprendizado de Libras beneficiará a todos, e não apenas aos surdos — diz a advogada.
A PEC 12/2021 aguarda a retomada do funcionamento presencial das comissões para ser analisada pelos senadores.
FONTE: https://www.librasol.com.br/ideia-legislativa-para-tornar-libras-lingua-oficial-do-pais-vira-pec-no-senado/
Aras defende que STF rejeite uso de Libras em concursos
Rosangela Moro é uma das advogadas do caso
O procurador-geral da República, Augusto Aras, defendeu nesta quinta-feira (16/9) que o STF rejeite um pedido para substituir a língua portuguesa pela Língua Brasileira de Sinais (Libras) em processos seletivos feitos por surdos. Uma das advogadas do caso é Rosangela Moro, mulher de Sergio Moro.
No parecer, Aras afirmou que a flexibilização não seria possível porque o português é a língua oficial do Brasil. As entidades haviam alegado ao Supremo que o modelo atual de concursos públicos e exames nacionais dificulta a participação das pessoas surdas.
A Presidência da República e a Advocacia-Geral da União também haviam recomendado que o STF negasse o pedido da Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (Feneis).
A ação foi apresentada em 2017 pela Feneis. Rosangela Moro está no processo como advogada da Federação Nacional das Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes), na posição de amiga da corte, o chamado amicus curiae. O caso era relatado por Marco Aurélio Mello e agora tramita no gabinete de Kassio Nunes Marques.
FONTE: https://www.librasol.com.br/aras-defende-que-stf-rejeite-uso-de-libras-em-concursos/?fbclid=IwAR0zrJy5BwOljBwuVGxXtwFRf-8KlUN2WJLZ4Wqa9gdVXBqtAPJEAeYgt_E