A FUNEDI/UEMG é uma instituição de ensino
superior que, em 2014, completa 50 anos de história. Com número
expressivo de profissionais nela formados, em atuação nas áreas de
saúde, educação, meio ambiente e cultura, a instituição se destaca por
sua inserção regional. Com envolvimento nas questões sociais e
ambientais, desenvolve e participa de vários projetos de ensino,
pesquisa e extensão em Divinópolis e nos municípios da região
centro-oeste de Minas Gerais.
A colação de grau no curso de Engenharia de Produção, em janeiro de 2014, dos primeiros estudantes surdos da região expressa bem o compromisso da FUNEDI com a questão da inclusão social e a forma como a instituição lida com o tema. Os irmãos Felipe de Oliveira e Mariana Ferreira nasceram surdos. Concluíram o Ensino Fundamental na rede pública, prestaram vestibular e foram inseridos em turma regular, com auxílio de intérprete em LIBRAS especialmente contratada para atendê-los. Estão agora concluindo seu curso após cinco anos de estudos, mostrando-se bastante incluídos socialmente. Para Felipe, “não acho que sou melhor do que o outro, dentro da sociedade é possível uma igualdade; estudei muito, se o outro não estudou, preciso incentivar, fazer com que ele estude para se desenvolver em sua vida”. A intérprete Gracile Kerlen, que acompanhou o desenvolvimento dos estudantes, nos anos finais do ensino fundamental, antes até de chegarem à educação superior, destaca a importância da participação da família, “que incentivou muito a educação na vida dos dois”.
Tão importante quanto ter proporcionado a inclusão de alunos surdos foram as iniciativas tomadas pela FUNEDI em função do aprendizado advindo da experiência de ter que buscar novas formas de comunicação com os estudantes: além de contratar intérpretes, a instituição procurou efetivamente implantar políticas institucionais de acessibilidade. Promoveu o Curso de Libras para os funcionários administrativos, de modo a permitir a plena comunicação com surdos em todos os setores da instituição. Criou depois o Curso de Extensão em LIBRAS, aberto à população, e desenvolve atualmente, com financiamento do PROUEMG, o Curso de Extensão à Distância em LIBRAS, para o qual recebeu mais de cinco mil inscrições vindas das diversas regiões do Brasil e até do exterior.
Hoje a instituição conta com seis intérpretes de língua de sinais contratados para o acompanhamento dos alunos matriculados, desde o início do curso, até sua conclusão. Para a estudante Mariana Ferreira, a inclusão está relacionada a múltiplos aspectos: “a mulher também precisa estudar, embora no curso de Engenharia de Produção geralmente existam menos mulheres; se comparadas ao número de homens em sala de aula; todas são igualmente profissionais”. O exemplo de Mariana e Felipe ganhou destaque e repercussão na imprensa, e inspira outras pessoas com surdez a buscarem a educação superior, inclusive no próprio curso de Engenharia de Produção da FUNEDI/UEMG, em que, no ano 2013, já ingressaram mais dois estudantes surdos.
A colação de grau no curso de Engenharia de Produção, em janeiro de 2014, dos primeiros estudantes surdos da região expressa bem o compromisso da FUNEDI com a questão da inclusão social e a forma como a instituição lida com o tema. Os irmãos Felipe de Oliveira e Mariana Ferreira nasceram surdos. Concluíram o Ensino Fundamental na rede pública, prestaram vestibular e foram inseridos em turma regular, com auxílio de intérprete em LIBRAS especialmente contratada para atendê-los. Estão agora concluindo seu curso após cinco anos de estudos, mostrando-se bastante incluídos socialmente. Para Felipe, “não acho que sou melhor do que o outro, dentro da sociedade é possível uma igualdade; estudei muito, se o outro não estudou, preciso incentivar, fazer com que ele estude para se desenvolver em sua vida”. A intérprete Gracile Kerlen, que acompanhou o desenvolvimento dos estudantes, nos anos finais do ensino fundamental, antes até de chegarem à educação superior, destaca a importância da participação da família, “que incentivou muito a educação na vida dos dois”.
Tão importante quanto ter proporcionado a inclusão de alunos surdos foram as iniciativas tomadas pela FUNEDI em função do aprendizado advindo da experiência de ter que buscar novas formas de comunicação com os estudantes: além de contratar intérpretes, a instituição procurou efetivamente implantar políticas institucionais de acessibilidade. Promoveu o Curso de Libras para os funcionários administrativos, de modo a permitir a plena comunicação com surdos em todos os setores da instituição. Criou depois o Curso de Extensão em LIBRAS, aberto à população, e desenvolve atualmente, com financiamento do PROUEMG, o Curso de Extensão à Distância em LIBRAS, para o qual recebeu mais de cinco mil inscrições vindas das diversas regiões do Brasil e até do exterior.
Hoje a instituição conta com seis intérpretes de língua de sinais contratados para o acompanhamento dos alunos matriculados, desde o início do curso, até sua conclusão. Para a estudante Mariana Ferreira, a inclusão está relacionada a múltiplos aspectos: “a mulher também precisa estudar, embora no curso de Engenharia de Produção geralmente existam menos mulheres; se comparadas ao número de homens em sala de aula; todas são igualmente profissionais”. O exemplo de Mariana e Felipe ganhou destaque e repercussão na imprensa, e inspira outras pessoas com surdez a buscarem a educação superior, inclusive no próprio curso de Engenharia de Produção da FUNEDI/UEMG, em que, no ano 2013, já ingressaram mais dois estudantes surdos.
http://www.funedi.edu.br/index.php?option=com_content&view=article&id=2199&catid=70&Itemid=466
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