RYBENINHA
DÊ-ME TUA MÃO QUE TE DIREI QUEM ÉS
“Em minha silenciosa escuridão,
Mais claro que o ofuscante sol,
Está tudo que desejarias ocultar de mim.
Mais que palavras,
Tuas mãos me contam tudo que recusavas dizer.
Frementes de ansiedade ou trêmulas de fúria,
Verdadeira amizade ou mentira,
Tudo se revela ao toque de uma mão:
Quem é estranho,
Quem é amigo...
Tudo vejo em minha silenciosa escuridão.
Dê-me tua mão que te direi quem és."
Natacha (vide documentário Borboletas de Zagorski)
SINAL DE "Libras"
terça-feira, 31 de dezembro de 2013
Revista Libras e Saúde
Primeiros estudantes surdos a se formarem em Engenharia de Produção - Em MG, cidade de Divinópolis!
A FUNEDI/UEMG é uma instituição de ensino
superior que, em 2014, completa 50 anos de história. Com número
expressivo de profissionais nela formados, em atuação nas áreas de
saúde, educação, meio ambiente e cultura, a instituição se destaca por
sua inserção regional. Com envolvimento nas questões sociais e
ambientais, desenvolve e participa de vários projetos de ensino,
pesquisa e extensão em Divinópolis e nos municípios da região
centro-oeste de Minas Gerais.
A colação de grau no curso de Engenharia de Produção, em janeiro de 2014, dos primeiros estudantes surdos da região expressa bem o compromisso da FUNEDI com a questão da inclusão social e a forma como a instituição lida com o tema. Os irmãos Felipe de Oliveira e Mariana Ferreira nasceram surdos. Concluíram o Ensino Fundamental na rede pública, prestaram vestibular e foram inseridos em turma regular, com auxílio de intérprete em LIBRAS especialmente contratada para atendê-los. Estão agora concluindo seu curso após cinco anos de estudos, mostrando-se bastante incluídos socialmente. Para Felipe, “não acho que sou melhor do que o outro, dentro da sociedade é possível uma igualdade; estudei muito, se o outro não estudou, preciso incentivar, fazer com que ele estude para se desenvolver em sua vida”. A intérprete Gracile Kerlen, que acompanhou o desenvolvimento dos estudantes, nos anos finais do ensino fundamental, antes até de chegarem à educação superior, destaca a importância da participação da família, “que incentivou muito a educação na vida dos dois”.
Tão importante quanto ter proporcionado a inclusão de alunos surdos foram as iniciativas tomadas pela FUNEDI em função do aprendizado advindo da experiência de ter que buscar novas formas de comunicação com os estudantes: além de contratar intérpretes, a instituição procurou efetivamente implantar políticas institucionais de acessibilidade. Promoveu o Curso de Libras para os funcionários administrativos, de modo a permitir a plena comunicação com surdos em todos os setores da instituição. Criou depois o Curso de Extensão em LIBRAS, aberto à população, e desenvolve atualmente, com financiamento do PROUEMG, o Curso de Extensão à Distância em LIBRAS, para o qual recebeu mais de cinco mil inscrições vindas das diversas regiões do Brasil e até do exterior.
Hoje a instituição conta com seis intérpretes de língua de sinais contratados para o acompanhamento dos alunos matriculados, desde o início do curso, até sua conclusão. Para a estudante Mariana Ferreira, a inclusão está relacionada a múltiplos aspectos: “a mulher também precisa estudar, embora no curso de Engenharia de Produção geralmente existam menos mulheres; se comparadas ao número de homens em sala de aula; todas são igualmente profissionais”. O exemplo de Mariana e Felipe ganhou destaque e repercussão na imprensa, e inspira outras pessoas com surdez a buscarem a educação superior, inclusive no próprio curso de Engenharia de Produção da FUNEDI/UEMG, em que, no ano 2013, já ingressaram mais dois estudantes surdos.
A colação de grau no curso de Engenharia de Produção, em janeiro de 2014, dos primeiros estudantes surdos da região expressa bem o compromisso da FUNEDI com a questão da inclusão social e a forma como a instituição lida com o tema. Os irmãos Felipe de Oliveira e Mariana Ferreira nasceram surdos. Concluíram o Ensino Fundamental na rede pública, prestaram vestibular e foram inseridos em turma regular, com auxílio de intérprete em LIBRAS especialmente contratada para atendê-los. Estão agora concluindo seu curso após cinco anos de estudos, mostrando-se bastante incluídos socialmente. Para Felipe, “não acho que sou melhor do que o outro, dentro da sociedade é possível uma igualdade; estudei muito, se o outro não estudou, preciso incentivar, fazer com que ele estude para se desenvolver em sua vida”. A intérprete Gracile Kerlen, que acompanhou o desenvolvimento dos estudantes, nos anos finais do ensino fundamental, antes até de chegarem à educação superior, destaca a importância da participação da família, “que incentivou muito a educação na vida dos dois”.
Tão importante quanto ter proporcionado a inclusão de alunos surdos foram as iniciativas tomadas pela FUNEDI em função do aprendizado advindo da experiência de ter que buscar novas formas de comunicação com os estudantes: além de contratar intérpretes, a instituição procurou efetivamente implantar políticas institucionais de acessibilidade. Promoveu o Curso de Libras para os funcionários administrativos, de modo a permitir a plena comunicação com surdos em todos os setores da instituição. Criou depois o Curso de Extensão em LIBRAS, aberto à população, e desenvolve atualmente, com financiamento do PROUEMG, o Curso de Extensão à Distância em LIBRAS, para o qual recebeu mais de cinco mil inscrições vindas das diversas regiões do Brasil e até do exterior.
Hoje a instituição conta com seis intérpretes de língua de sinais contratados para o acompanhamento dos alunos matriculados, desde o início do curso, até sua conclusão. Para a estudante Mariana Ferreira, a inclusão está relacionada a múltiplos aspectos: “a mulher também precisa estudar, embora no curso de Engenharia de Produção geralmente existam menos mulheres; se comparadas ao número de homens em sala de aula; todas são igualmente profissionais”. O exemplo de Mariana e Felipe ganhou destaque e repercussão na imprensa, e inspira outras pessoas com surdez a buscarem a educação superior, inclusive no próprio curso de Engenharia de Produção da FUNEDI/UEMG, em que, no ano 2013, já ingressaram mais dois estudantes surdos.
http://www.funedi.edu.br/index.php?option=com_content&view=article&id=2199&catid=70&Itemid=466
Surda oralizada e pedagoga
‘Oi, Paula! Sou leitora assídua do Crônicas,
gosto e me identifico com o que você escreve, sou deficiente auditiva,
severa/profunda (bilateral) desde os meus 10 anos de idade, a causa
certa até hoje não se sabe, supõe-se que tenha sido em decorrência da
rubéola. Tenho 50 anos, sou de Sampa, casada e mãe de
dois garotos. Meu marido e meus filhos são ouvintes e são maravilhosos,
não temos nenhum “grilo” com relação a minha deficiência. Sempre estudei
em escola normal, sou formada em Pedagogia e trabalho em uma biblioteca
escolar. Claro, que enfrentei e ainda enfrento muitas
dificuldades, e são elas que me dão força pra seguir em frente e não
desistir, NUNCA! Fazendo um retrospecto de tudo que já vivi, vejo que há muita desinformação das pessoas com relação aos deficientes, por isto, acho
fundamental que falemos de nós, que mostremos as pessoas que nem todo o
surdo é mudo, que nem todo surdo fala em libras, que existem surdos
oralizados, etc … etc, enfim que se desmitifiquem velhos conceitos e
abra a mente das pessoas para a diversidade.
Aos 10 anos eu perdi a minha audição, mas só aos 19 anos, meu pai conseguiu comprar um aparelho pra mim.
Na década de 80 os AASI eram caríssimos, e não me esqueço do dia que
coloquei o meu aparelho no ouvido, neste dia tinha uma criança chorando
na sala ao lado da minha, e como foi bom ouvir aquele choro, parecia que
aquela criança estava chorando no meu colo, saí de lá deslumbrada com
todos os sons e barulhos que ouvia. Daí em diante, nunca mais me
separei dos meus aparelhos, só tiro pra tomar banho e dormir, EU AMO OUVIR e
todas as vezes que precisei ficar sem o AASI por algum motivo, foi um
sofrimento me separar deles. Devido o grau da minha deficiência, o ideal
era que eu usasse um AASI em cada ouvido, mas a grana sempre foi curta e
por um bom tempo só usei no ouvido direito, somente a partir de 2008
consegui adquirir outro que passei a usar no ouvido esquerdo. Durante
muitos anos minha perda foi estável e os AASI’s eram suficientes para
uma boa qualidade de vida, mas de um ano pra cá, notei que a minha
audição já não era mais a mesma e comecei a ter dificuldades para ouvir e
compreender, e ao fazer uma audiometria nova, veio à confirmação do que
eu já esperava: os AASI’s já não me servem mais! Partido deste
diagnóstico, agora estou fazendo uma bateria de exames para ver se posso
fazer o implante coclear. Estou muito confiante, eu quero e vou fazer. Quero viver e morrer ouvindo todos os sons que a vida pode me oferecer quero ser uma pessoa ativa no mundo, não quero que a SURDEZ me distancie das pessoas e nem do mundo.
Sou uma grande admiradora da sua CORAGEM e FORÇA,
tenho certeza que tudo já deu certo com o seu implante e que à partir
do dia 11/11 um novo mundo sonoro se abrirá pra você, com muitas
redescobertas e novas descobertas. Acredito que tudo nesta vida não é
por acaso, e tudo tem que acontecer exatamente na hora que tem que ser.
Quando eu descobri a minha surdez, não existia a internet, mas hoje
graças a ela não existe barreiras para a informação e a comunicação
ficou muito mais fácil. Através da net, conheci você, a Lak
que disponibilizam informações sobre o IC e que esclarecem quem tem
interesse em fazê-lo. Pra mim, este é o grande “barato” da vida, compartilhar experiências com as outras pessoas,
tudo que doamos aos outros volta a nós multiplicados, é um ciclo. Ainda
não li o seu livro, mas ele já está na minha lista de prioridades
IMPERDÍVEIS! Sou GRATA ao UNIVERSO por tudo que aprendi e
aprendo contigo, garota! Você é uma inspiração, desejo-te toda a sorte e
felicidade do mundo, juntos somos fortes e tem muita gente torcendo por
você.
Beijos, AnaLú‘
http://cronicasdasurdez.com/surda-oralizada-e-pedagoga/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+CronicasSurdez+%28Cr%C3%B4nicas+da+Surdez%29
Deficiência auditiva: da depressão à aceitação
“Oi Paula! Já faz uns 6 meses desde que descobri seu blog, foi em uma fase de depressão profunda
minha em que eu passava tempos na internet pesquisando sobre esse mundo
de deficientes auditivos e por não ter nenhum amigo com DA, pela
curiosidade em saber se alguém mais sofria com situações constrangedoras, humilhações e afins, assim como eu.
Comecei a sentir dificuldade para ouvir quando eu tinha uns 15 anos
(hoje tenho 25), eu sempre aumentava o volume da tv, pedia para as
pessoas repetirem o que falavam e aí então falei pra minha mãe que
queria ir ao médico, porque eu não estava ouvindo bem. Fui no otorrino,
fiz audiometria e então descobri que tinha perda bilateral progressiva.
Quando ouvimos que minha opção era aparelho auditivo ficamos meio em
choque, eu não queria isso, nem minha mãe, a gente queria uma cirurgia,
algo que “resolvesse”, entende?! Então, seguimos para outros otorrinos e
outros exames, não tinha jeito, só ouvíamos dos médicos que minha opção
era aparelho, como eu não tinha outra opção, aceitei e tive meu
primeiro aparelho, era um modelo intracanal, resolvi que ia tentar usar
em um ouvido só, pra tentar me adaptar e também pelo custo.
A primeira vez que usei enchi os olhos de lágrimas,
pois eu conseguia ouvir até os passos das pessoas na rua, porém foi só o
começo, logo percebi que todos os sons eram amplificados e não só o que
eu tinha dificuldade em ouvir, tenho uma queda grande nos agudos,
desenho animado nem pensar, não entendo nada, com ou sem aparelho, só
consigo ver mesmo com legenda. Então, eu estava na sala de aula e eu
ouvia a professora falar mais alto, mas também ouvia todo burburinho dos
colegas da sala e no fim acabava não entendendo ninguém, aí eu tirava o
aparelho. Foi uns meses de tentativas em me adaptar e não conseguir
nada, desisti, me formei no ensino médio sem aparelhos mesmo, em 2005.
Aí, em 2007 eu comecei a fazer faculdade, não conhecia ninguém e como
tenho perda progressiva já ouvia bem menos, fiz pouco mais de 1 mês de
faculdade e desisti. Nesse tempo passei por muitas frustrações e
situações constrangedoras, eu não falava que tinha DA, tinha vergonha e
boiava quando professores faziam perguntas para mim durante a aula,
ficava um pimentão de vermelha por não ter entendido, sério. Fiz minhas malas e voltei pra casa, foi quando entrei em depressão.
Na segunda metade de 2008 ergui a cabeça e resolvi tentar de novo,
mas aí falei pra minha mãe que eu PRECISAVA de um aparelho auditivo que
eu conseguisse me adaptar ou nada feito. Minha mãe me deu o maior apoio,
eu ja tinha sofrido bastante até aí e entre pesquisas e indicações de
pessoas, fomos pra Porto Alegre pra então consultar com um otorrino mais
bem conceituado. Além da audiometria fiz vários outros exames e o
resultado foi perda auditiva sensorioneural moderada bilateral e de
novo, cirurgia nenhuma era opção, era aparelhos e ponto final.
Escolhi um dos melhores aparelhos disponíveis, que não tapa a orelha (porque a sensação é horrível, né?!), é o Pure, da Siemens,
escolhi na cor pérola, gostei do design, achei discreto e desta vez
comprei para os dois ouvidos, pois o médico me convenceu que eu
precisava mesmo era usar nos dois. Esse aparelho, muito mais moderno que
o meu antigo tinha inúmeras possibilidades de ajustes, e a ideia era
que eu sempre voltasse no consultório para ajustar conforme sentisse
necessidade, infelizmente moro longe de POA e não pude voltar a ajustar
com a mesma fono, da qual eu tinha gostado.
E então foi, comecei outra faculdade, com o aparelho auditivo novo
(óculos e aparelho nos dentes, haha) e aos poucos fui perdendo a
vergonha de dizer aos amigos que tinha DA, tinha decidido que tinha que
enfrentar isso, quanto aos professores, eu achava que seria inútil
falar, pois não teria acessibilidade da mesma forma na faculdade, nos
últimos semestres que cursei eu falei pra três professores e como eu já
esperava, não mudou nada. Minha facul era carregada de trabalhos e
apresentações e pior, durante as apresentações tinha perguntas dos
professores (e colegas), eu ia pra casa com a cabeça estourando, pois
fazia o maior esforço do mundo para conseguir entender as perguntas e aí
então, eu percebia que o aparelho não me ajudava 100%, que eu nunca
conseguiria me igualar aos colegas na audição. Eu sempre ficava muito
tensa em textos ditados pelos professores, em chamadas, quando a galera
da sala tava no maior burburinho, eu tinha vontade de levantar e gritar
“calem a boca, que eu quero ouvir a professora”, também quando colegas
sentados atrás de mim me chamavam e aí ficavam chamando até alguém que
estava perto de mim me cutucar e me avisar que o fulano ta chamando. E
aí o que eles fazem? Largam aquele “tu ta surda?”, “Meu Deus, te chamei
várias vezes” e caem na gargalhada, te deixando super sem jeito na frente de todos, eu ainda não aprendi a rir quando me sinto constrangida.
Fui até minha paciência esgotar, no 7° período da faculdade foi quando
me dei conta que estava na hora de procurar um estágio, que estava todo
mundo se mexendo e eu ficando parada e aí a ideia do que eu ia enfrentar
dali pra frente juntou com mais algumas coisas que eu não gostava no
curso, acabei desistindo mais uma vez.
Falando um pouco das situações que já passei, em grupo de amigos eu
já desisti de tentar entender tudo, fico na minha, sou a pessoa que não
fala ou fala quase nada, que não ri com todos da piada que alguém contou
e aí sempre perguntam “por que tu ta quieta?”, “ei, tu não fala?”, “mas
conversa com a gente guria” e é por essas e outras que muitas vezes
recuso os convites e prefiro ficar em casa. Um dia, conversei com uma
amiga sobre meu problema e aí entramos na parte de relacionamentos e ela
disse “deve ser ruim, quando o cara ta contigo deitado no escuro e
fala alguma coisa bonitinha, de sentimento e você nem entende o que ele
falou“, e é mesmo, é horrível, tanto porque as vezes a pessoa
repete 3 vezes no escuro e você continua não entendendo, porque não
adianta olhar pra ela. Quanto ao interfone, eu tenho uma cachorrinha,
quando eu morava sozinha era graças a ela que eu sabia que alguém tinha
tocado, pois ela latia e na verdade até hoje, mesmo morando com minha
mãe, é ela que me “avisa” que estão tocando o interfone. TV aberta eu
não assisto, nada mesmo e na tv a cabo assisto o que tiver legenda
disponível, cada vez mais estão dublando os programas e não dando opção
de legenda, é triste! Filmes e séries que é o que mais gosto de ver, eu
vejo online com legenda, vídeos do youtube em português eu geralmente
tenho que por fones pra entender. Palestras, cursos de inglês é coisa
que eu nem tento mais. Já cheguei a pensar em aprender Libras e desistir de tentar ouvir.
Bom, fugi da minha saga que eu estava contando, mas então, hoje eu curso faculdade (pela 3° vez)
na Unopar que disponibiliza ensino a distância, apesar de muitos
criticarem, eu estou achando tranquilo pra mim, porque até as vídeo
aulas que passam nos dias presenciais eu posso assistir depois em casa
pelo site da faculdade e aí, eu coloco meus fones de ouvido e consigo
entender. Ainda sofro com apresentação de trabalho, mas é só uma por
semestre, então não posso comparar com o que já passei, dá pra levar
numa boa. Hoje em dia, eu uso meu aparelho quando sinto necessidade,
pois ainda não me adaptei totalmente a ele, isso me deixa muito triste.
Ahh e também uso só em um ouvido, pois não consigo usar nos dois, me
sinto perdida em meio aos sons e as vezes parece que entendo melhor até
sem, tipo, quando a pessoa está falando perto de mim. O mercado de
trabalho vai ser um desafio, eu ainda não sei como vou lidar, já acho
que vou torrar a paciência de todos meus colegas de trabalho por
faze-los repetir mil vezes as coisas, mas a gente vai tentando né?! Um
dia, eu espero achar um aparelho que NO MÍNIMO, me faça sentir
confortável num grupo de amigos ou palestra, por exemplo, mas no momento
não tenho grana pra investir e pelo que vi falarem aqui, o aparelho que
o SUS disponibiliza é muito ruim, o que imagino, muito inferior ao que
eu já possuo.
Desculpa pelo textão gente, acho que precisava desabafar. E por fim, quero dizer que esse blog me faz sentir em um lugar amigável,
quando tiro um tempinho para ler os relatos de vocês acabo me
identificando e aprendendo muito inclusive, principalmente sobre o
mercado de trabalho que é onde me sinto mais perdida. Beijo Paula!
Obrigada pelo espaço!
Natalia”
http://cronicasdasurdez.com/deficiencia-auditiva-da-depressao-a-aceitacao/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+CronicasSurdez+%28Cr%C3%B4nicas+da+Surdez%29
sábado, 21 de dezembro de 2013
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
A Unesco lançou a coleção “Por uma cultura de direitos humanos”.
A
Unesco lançou a coleção “Por uma cultura de direitos humanos”, formada
por 12 volumes que trazem informações sobre direitos humanos como
educação, saúde, direito à moradia adequada, à liberdade e segurança.
O melhor de tudo? Estão todos disponíveis para download #gratuito: http://abr.ai/ITHt3A
O melhor de tudo? Estão todos disponíveis para download #gratuito: http://abr.ai/ITHt3A
MÃOTEMÁTICA - um curso inovador de matemática cuja ferramenta de cálculo são as mãos.BREVE EM MONTES CLAROS
O desafio da matemática nas mãos dos Surdos e de quem trabalha ou
convive com ele! A apropriação da linguagem matemática em Libras
contextualiza!
MÃOTEMÁTICA - um curso inovador de matemática cuja ferramenta de cálculo são as mãos. Com os Professores Cris Mãotemática e Rodrigo Girardi, já percorreu o Brasil inteiro, agora está perto de chegar a Montes Claros!
Excelente como estratégia de ensino, aprendizagem e intermediação da aprendizagem. Ideal para surdos, intérpretes de Libras, professores e familiares de surdos. Não é necessário ser fluente em Libras.
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https://www.facebook.com/photo.php?fbid=609213679115282&set=pcb.659794084072320&type=1&theater
MÃOTEMÁTICA - um curso inovador de matemática cuja ferramenta de cálculo são as mãos. Com os Professores Cris Mãotemática e Rodrigo Girardi, já percorreu o Brasil inteiro, agora está perto de chegar a Montes Claros!
Excelente como estratégia de ensino, aprendizagem e intermediação da aprendizagem. Ideal para surdos, intérpretes de Libras, professores e familiares de surdos. Não é necessário ser fluente em Libras.
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SINAL DE TEATRO
Este é sinal de TEATRO. Com Movimentos para os lados.
Sinalizados pela Rafaella Sessenta.
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=572209562858597&set=a.270929429653280.66475.191593770920180&type=1&theater
Sinalizados pela Rafaella Sessenta.
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CURSO DE SINAIS INTERNACIONAIS
APRESENTAÇÃO
A ASNAT –
Associação de Surdos de Natal, instituição
mantida pelo Grupo de Estudos e
Educação em Libras - GEEL realizará o CURSO DE FORMAÇÃO 2014 em Natal/RN em parceria com a Feneis - Federação Nacional da Educação e Integração dos Surdos.
O Evento contará com a
participação dos seguintes palestrantes:
Será uma excelente oportunidade
de grandes trocas de experiências e integração educacional e cultural entre surdos
e ouvintes.
Seja bem-vindo (a)!
Coordenação no Curso,
Juliana Mateus
Josioneide Nunes
Abraços Sinalizados,
Professores Especialistas
:
Curso de Metodologia de Ensino em Libras para L1
Professora Especialista: Simone Patrícia Soares de Souza
|
VAGAS LIMITADAS
SÃO 30 VAGAS PARA SEREM PRENCHIDAS E PAGAS ATÉ 18 DE JANIERO DE 2014
|
16/12 até 18/01
|
|
Estudante Atual
|
R$ 60,00
|
Profissional
|
R$ 100,00
|
Curso de Sinais Internacionais - SI
Professor. Rodrigo Nogueira Machado - UFC
|
VAGAS LIMITADAS
SÃO 30 VAGAS PARA SEREM PRENCHIDAS E PAGAS ATÉ 31 DE JANEIRO DE 2014
|
16/12 até 31/01
|
|
Estudante Atual
|
R$ 60,00
|
Profissional
|
R$ 100,00
|
Curso ASL
Professora Mestrada: Caroline Resende - UFPB
|
VAGAS LIMITADAS
SÃO 30 VAGAS PARA SEREM PRENCHIDAS E PAGAS ATÉ 09 DE MARÇO DE 2014
|
17/02 até 09/03
|
|
Estudante Atual
|
R$ 60,00
|
Profissional
|
R$ 100,00
|
DEPOSITO
CEF – CAIXA ECONOMIA FEDERAL
ASSOCIAÇÃO DE SURDOS DE NATAL - ASNAT
Agencia 0033
OP. 003
Conta Corrente: 0001994-6
http://www.asnat.org.br/oficina.php
Vestibular da UFSM - COM ACESSIBILIDADE PARA SURDOS
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=535408483241066&set=a.190518411063410.42043.100003157577570&type=1&theater
CURSO BÁSICO DE LIBRAS! Intensivo de VERÃO!
50 horas - 6 semanas de aula!
Faça já sua inscrição!
celesrj.feneis@gmail.com - Entre em contato para mais informações!
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segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
Prefeitura recebe equipamentos para a implantação da Central de Intérpretes de Libras
11/11/2013 | Serviço
A solenidade acontece nesta terça-feira (12/11) na Barra do Ceará
Os intérpretes vão atuar em eventos e atividades promovidas pela
Prefeitura, a exemplo do Academia Enem (Foto: Kaio Machado)
A
Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos das Pessoas com
Deficiência (SNPD) e o Governo do Estado repassam à Prefeitura de
Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal de Cidadania e Direitos
Humanos, os equipamentos para a implantação da Central de Intérpretes de
Libras nesta terça-feira (12/11) na Barra do Ceará.
A proposta da Central é garantir o atendimento de qualidade às
pessoas com deficiência auditiva, facilitando e viabilizando o acesso
aos serviços públicos e outras informações. Também intenciona ampliar a
comunicação e a interação entre ouvintes e surdos com serviços de
tradução e interpretação.
Os intérpretes vão atuar em eventos e atividades promovidas pela
Prefeitura e em casos particulares de pessoas com deficiência auditiva
que necessitem de acompanhamento para atendimento médico, jurídico,
entrevistas de trabalho, por exemplo. São três intérpretes, um instrutor
e um coordenador que integram a equipe da Central de Intérpretes de
Libras. Ainda haverá um veículo exclusivo para deslocamento dos
profissionais e três computadores com webcam para atendimento online.
A solenidade contará com a presença do secretário nacional de
Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Antônio José; da
representante da Coordenadoria Estadual de Políticas Públicas para
Idosos e PcD, Isabel Pontes; do secretário municipal de Cidadania e
Direitos Humanos, Karlo Kardozo; e do coordenador de Pessoas com
Deficiência da SCDH, Thauzer Fonteles.
Serviço
Dia: 12/11 (terça-feira)
Horário: 14h
Local: Centro de Profissionalização Inclusiva (Av. Presidente Kennedy, 128, Planalto das Goiabeiras – Barra do Ceará)
Dia: 12/11 (terça-feira)
Horário: 14h
Local: Centro de Profissionalização Inclusiva (Av. Presidente Kennedy, 128, Planalto das Goiabeiras – Barra do Ceará)
*Atualizado dia 12/11/2013, às 10h40.
http://www.fortaleza.ce.gov.br/noticias/servico/prefeitura-recebe-equipamentos-para-implantacao-da-central-de-interpretes-de-libras
sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
intérprete "impostor" diz que sofre de esquizofrenia
Thamsanqa Dyantyi negou que seja um impostor e disse que sofreu um ataque de esquizofrenia durante o evento; mais tarde ele disse que estava satisfeito com sua performance
O intérprete de linguagem de sinais acusado de ser um
impostor disse que sofreu de um episódio de esquizofrenia durante a
cerimônia de despedida de Nelson Mandela, realizada na última
terça-feira em Johannesburgo, informa a rede de notícias BBC.
Thamsanqa Dyantyi, 34 anos, disse à imprensa
sul-africana que "começou a ouvir vozes" e a ter alucinações durante o
evento e perdeu a concentração. "Não havia nada que eu pudesse fazer. Eu
estava sozinho em uma situação muito perigosa", disse o homem ao jornal
The Star, de Johannesburgo. "Eu tentei me controlar e não mostrar ao
mundo o que estava acontecendo. Eu sinto muito. É a situação em que eu
me encontrava", acrescentou.
Dyantyi disse que trabalha para uma empresa chamada SA Interpreters.
No entanto, em uma entrevista para a emissora Talk Radio
703 nesta manhã, disse que estava "absolutamente" satisfeito com sua
performance no evento e que já havia trabalhado em muitas outras
cerimônias importantes anteriormente.
Na rádio, ele não negou a informação de que sofre de
esquizofrenia, mas disse que se sente desconfortável em falar sobre o
assunto e preferiu focar na questão de que teria interpretado errado.
A interpretação de Dyantyi na cerimônia de Mandela
causou polêmica ao redor do mundo. Nas redes sociais ele foi acusado de
estar interpretando equivocadamente e fazer sinais sem qualquer sentido.
Na quarta-feira, uma organização de surdos da África do Sul o acusou de
ser um impostor.
http://noticias.terra.com.br/mundo/africa/nelson-mandela/mandela-interprete-impostor-diz-que-sofre-de-esquizofrenia,4bee401d0bfd2410VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html?ECID=BR_RedeSociais_Facebook_0_Noticia
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
MODELAR - ENFEITE DE NATAL
Vamos modelar? O APRENDER dá a dica...
Com argila modele a mão, deixe secar e depois pinte formando um Papai Noel! Fica uma graça!
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=614640018596022&set=a.176904135702948.44500.172260046167357&type=1&theater
Intérprete de sinais usado em ato para Mandela era falso, diz federação
11/12/2013 10h22
- Atualizado em
11/12/2013 11h23
Federação de surdos da África do Sul diz que gestos não faziam sentido.
Governo informou que faria pronunciamento sobre o caso.
Do G1, com AP
264 comentários
Tradutor usado em pronunciamentos para linguagem de sinais acompanha Obama na TV
(Foto: Matt Dunham/AP)
O homem que fez a interpretação para língua de sinais dos discursos de
autoridades durante homenagem ao ex-líder sul-africano Nelson Mandela na
terça-feira (10), na qual mais de 100 liderenças mundiais participaram,
"era um impostor", informou o diretor nacional da Federação Nacional
dos Surdos da África do Sul, Bruno Druchen.
Questionado pela agência de notícias americana Associated Press, o
governo da África do Sul informou que estava preparando um
pronunciamento sobre o assunto.
saiba mais
Três especialistas em linguagem de sinais falaram à agência de notícias
que o homem não estava fazendo a tradução dos discursos nem para o
africâner, nem para o inglês. A língua de sinais da África do Sul é
usada oficialmente em 11 países, de acordo com a federação. Não ficou
claro se o homem que estava fazendo a tradução com um método diferente
de comunicação.
O homem, que ainda não foi identificado, foi visto por todo o mundo na
TV próximo a líderes mundiais, como o presidente dos Estados Unidos,
Barack Obama. Ele movia "as próprias mãos, mas não havia sentido no que
fazia com elas", afirmou Bruno Druchen.
A tradutora oficial para língua de sinais Nicole Du Toit, que estava
acompanhando a transmissão na TV, falou por telefone que o homem que
estava fazendo a tradução parecia constrangido.
"Foi horrível, um absoluto circo, muito, muito ruim", disse ela. "Só ele pode entender seus gestos", afirmou.
Integrante do Parlamento da África do Sul, Wilma Newhoudt, que também é
surda, falou que o tradutor não comunicava nada com suas mãos e braços.
http://g1.globo.com/mundo/morte-nelson-mandela/noticia/2013/12/interprete-de-sinais-usado-em-ato-para-mandela-era-falso-diz-federacao.html
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
"Glossário Bilíngue de Amamentação em Libras (Língua Brasileira de Sinais)"
Gostaria
de compartilhar com vocês o link para o "Glossário Bilíngue de
Amamentação em Libras (Língua Brasileira de Sinais)" que é resultado do
trabalho de campo dos profissionais do Centro de Capacitação de
Profissionais da educação e de Atendimento às Pessoas com Surdez (CAS)
de Mato Grosso do Sul.
Façam bom proveito e divulguem!
LINK PARA DOWNLOAD DO PDF: http:// www.saude.ms.gov.br/ controle/ ShowFile.php?id=115652
Façam bom proveito e divulguem!
LINK PARA DOWNLOAD DO PDF: http://
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=780399458643581&set=a.189925247691008.56451.100000206012253&type=1&theater
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