Mulheres e homens têm capacidade auditiva diferente e elas tendem ter
 problemas auditivos com menos frequência que eles. “Mas, isso não 
significa que elas podem descuidar da saúde auditiva”, pondera Ana Paula
 Lopes, fonoaudióloga da Direito de Ouvir Amplifon Brasil – que pertence ao grupo italiano Amplifon, que é líder mundial em soluções auditivas.
As diferenças entre homens e mulheres, quando o assunto é audição, 
ficaram mais claras em um estudo publicado nos EUA – um dos maiores e 
mais importantes da especialidade. “Antes deste, os estudos eram 
inconclusivos sobre a especificidade da diferença de sexo associada à 
perda auditiva”, comentam os autores*.
“Mulheres tendem a ouvir melhor que homens os sons em frequência mais
 alta. Por isso, inclusive, há algumas diferenças de comportamento, 
sobre a atenção a conversas paralelas, por exemplo”, explica a 
fonoaudióloga da Direito de Ouvir Amplifon Brasil.
Os hormônios femininos protegem a audição, por isso os problemas 
auditivos são mais freqüentes em homens. Essa diferença só se estabiliza
 após os 50 ou 60 anos, época em que as células auditivas começam a 
morrer naturalmente. O início do declínio auditivo nas mulheres 
acompanhadas pelo estudo foi mais tardio quando comparado aos homens. 
Essa é a razão pela qual Ana Paula recomenda que, após os 50 anos, todos
 façam uma visita anual ao otorrinolaringologista.
O estudo mostrou que a sensibilidade auditiva diminui mais de duas 
vezes mais rápido em homens que em mulheres em quase todas as idades e 
frequências. Os pesquisadores coletaram dados de 681 homens e 416 
mulheres sem evidência de doença otológica (de ouvido), desde 1965, para
 chegar às suas conclusões. “Os níveis de audição são altamente 
variáveis, mesmo em um grupo seleto” sublinham os pesquisadores.
Entretanto, os achados documentam diferenças entre os sexos quanto se
 trata de níveis de audição e mostram que a associação entre idade e perda auditiva
 ocorre até mesmo em grupos cujas atividades são realizadas com 
exposição a baixo ruído e sem evidência de perda auditiva induzida por 
ruído.
“Por isso é tão importante cuidar da saúde auditiva”,
 defende a fonoaudióloga.  Evitar a exposição a ruídos e não utilizar 
hastes flexíveis descartáveis para limpar o ouvido – já que elas podem 
machucar o conduto auditivo – são duas atitudes saudáveis. “E, a 
qualquer sintoma, como zumbido, ouvido tampado ou dificuldade de 
entendimento, o ideal é consultar um especialista”, finaliza.
*JayD . PearsonC, hristophHer. MorrelSl, andraG ordon-Salaanl Lt,a 
rryJ . Brant, E. Jeffrey Metter, Lisa L. Klein, and James L. Fozard. 
Gender differences in a longitudinal study of age-associated hearing 
loss. J. Acoust. Soc. Am. 97 (2), February 1995
 http://www.direitodeouvir.com.br/mulheres-tem-perda-auditiva-em-idade-mais-avancada-que-os-homens/

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