RYBENINHA

RYBENINHA
SINAL: BEM -VINDOS

DÊ-ME TUA MÃO QUE TE DIREI QUEM ÉS



“Em minha silenciosa escuridão,
Mais claro que o ofuscante sol,
Está tudo que desejarias ocultar de mim.
Mais que palavras,
Tuas mãos me contam tudo que recusavas dizer.
Frementes de ansiedade ou trêmulas de fúria,
Verdadeira amizade ou mentira,
Tudo se revela ao toque de uma mão:
Quem é estranho,
Quem é amigo...
Tudo vejo em minha silenciosa escuridão.
Dê-me tua mão que te direi quem és."


Natacha (vide documentário Borboletas de Zagorski)


SINAL DE "Libras"

SINAL DE "Libras"
"VOCÊ PRECISA SER PARTICIPANTE DESTE MUNDO ONDE MÃOS FALAM E OLHOS ESCUTAM, ONDE O CORPO DÁ A NOTA E O RÍTMO. É UM MUNDO ESPECIAL PARA PESSOAS ESPECIAIS..."

LIBRAS

LIBRAS

LIBRAS

LIBRAS
"Se o lugar não está pronto para receber todas as pessoas, então o lugar é deficiente" - Thaís Frota

LIBRAS

LIBRAS
Aprender Libras é respirar a vida por outros ângulos, na voz do silêncio, no turbilhão das águas, no brilho do olhar. Aprender Libras é aprender a falar de longe ou tão de perto que apenas o toque resolve todas as aflições do viver, diante de todos os desafios audíveis. Nem tão poético, nem tão fulgaz.... apenas um Ser livre de preconceitos e voluntário da harmonia do bem viver.” Luiz Albérico B. Falcão

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS
“ A língua de sinais anula a deficiência e permite que os sujeitos surdos constituam, então, uma comunidade linguística minoritária diferente e não um desvio da normalidade”. Skliar

sexta-feira, 6 de junho de 2025

Libras como língua de acolhimento transforma a inclusão de migrantes surdos em Roraima

 


Um programa universitário tem gerado uma onda de acolhimento em Boa Vista. Voltado para migrantes surdos vindos da Venezuela, o MiSordo oferta o curso de Língua Brasileira de Sinais (Libras) como língua de acolhimento, contribuindo para o fortalecimento da comunicação e inclusão social de famílias recém-chegadas ao Brasil. A iniciativa, que já certificou mais de 150 alunos e organizou mais de 15 turmas desde sua criação, é desenvolvida por professores e acadêmicos da Universidade Federal de Roraima (UFRR) e da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA).

A professora da UFOPA, Thaisy Bentes, coordenadora do programa, explica que a ação busca construir pontes entre diferentes culturas linguísticas. “A proposta é acolher, valorizar a identidade dos surdos venezuelanos e proporcionar acesso à comunicação em Libras, respeitando as vivências e experiências desses migrantes, que já têm sua própria língua de sinais, a LSV (Língua de Sinais Venezuelana)”, afirma.

Os encontros são realizados em espaços comunitários, algumas vezes em abrigos durante o processo de interiorização, com atividades práticas conduzidas por educadores bilíngues, tradutores-intérpretes e voluntários. Muitas famílias participaram juntas das aulas, o que fortaleceu os vínculos e melhorou a comunicação em casa e na cidade nova.

Como é o caso da venezuelana Dayana Carolina Cabelo, de 41 anos, participou de uma das oficinas oferecidas pelo projeto em abril deste ano. Ela chegou a Boa Vista em novembro de 2019 e após seis anos em Boa Vista, encontrou no curso uma oportunidade de transformar sua relação com o próprio filho, que é surdo.

Dayana destacou a importância de também aprender a língua de sinais para se comunicar melhor com o filho. “Este curso foi uma bênção. Aprendemos muito e queremos seguir aprendendo”, disse.

Atuação e Impacto do Projeto

O projeto vai além do ensino e atua também na formação de intérpretes do curso de Letras-Libras da UFRR, junto a Pastoral Universitária. Foto: divulgação

O projeto vai além do ensino da Libras. Atua também na formação de intérpretes do curso de Letras-Libras da UFRR, capacita agentes comunitários no estado e fomenta o coletivo MigranSor — espaço no qual os próprios migrantes egressos do curso, com apoio pedagógico, ministram as aulas para novos alunos.

“O projeto tem uma característica muito forte de protagonismo. Com o coletivo MigranSor, os próprios migrantes passam a ministrar as aulas, com acompanhamento da nossa equipe. Isso fortalece a autonomia, a autoestima e o sentimento de pertencimento”, destacou a professora.

Desafios e Perspectivas Futuras

Mas o trabalho também esbarra em obstáculos. Entre os desafios citados por Thaisy estão a escassez de materiais acessíveis em Língua de Sinais Venezuelana (LSV) e a ausência de políticas públicas específicas voltadas à população surda migrante. “Ainda enfrentamos barreiras importantes. O acesso a materiais pedagógicos bilíngues é limitado, e há um vácuo nas políticas públicas para esse grupo. Buscamos superar isso com criatividade e escuta ativa da comunidade”, afirma.

FONTE:

https://www.folhabv.com.br/educacao/libras-como-lingua-de-acolhimento-transforma-a-inclusao-de-migrantes-surdos-em-roraima/

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